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Defesa Civil define locais para 130 novas estações de monitoramento

O projeto está inserido no Plano Rio Grande e representa um avanço no preparo e resposta a desastres


Por Eloisa Silva

Terça-feira, 24 de junho de 2025 ás 13:41

Atualizado segunda-feira, 25 de agosto de 2025 ás 19:14

Crédito da imagem: Ascom Defesa Civil
Crédito da imagem: Ascom Defesa Civil

Teve início nessa segunda-feira, 23, a fase de campo para instalação de 130 estações de monitoramento hidrometeorológico em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Os equipamentos integram a nova rede estadual de vigilância e prevenção de eventos extremos. Destas, 17 também farão leitura de dados meteorológicos, como velocidade do vento, temperatura, umidade e pressão atmosférica.

A ação foi iniciada em Marau, ponto de origem de um dos rios que formam a bacia do Taquari, uma das mais atingidas pelas inundações recentes. Técnicos da empresa contratada, da Defesa Civil estadual e da coordenação local estiveram no município para definição dos pontos exatos onde os dispositivos serão implantados.

O projeto está inserido no Plano Rio Grande e representa um avanço no preparo e resposta a desastres. A tecnologia permitirá acesso a dados em tempo real, otimizando decisões estratégicas e ações emergenciais, como retirada preventiva de moradores ou bloqueio de vias. A iniciativa reforça a capacidade do Estado de agir com mais rapidez e precisão diante de eventos climáticos adversos.

Segundo o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Luciano Boeira, o investimento reforça o compromisso do governo com a segurança da população. “Esse sistema melhora nossa capacidade de resposta, fortalece a proteção das comunidades e amplia a rede de monitoramento com dados confiáveis e atualizados”, explicou.

A primeira etapa envolveu mapeamento das regiões estratégicas para instalação dos sensores. Agora, ocorre a microlocalização: definição dos pontos específicos dentro das áreas já identificadas. O serviço está a cargo da empresa MKS Desenvolvimento de Sistemas, vencedora do processo licitatório iniciado em setembro de 2024.

Além do impacto direto sobre a segurança pública, o monitoramento também favorece áreas como agricultura, transporte e gestão de recursos hídricos, oferecendo dados técnicos de alta precisão que auxiliam gestores municipais e estaduais.

As réguas eletrônicas e sensores fazem parte do eixo de infraestrutura da Política Estadual de Gestão Integrada de Riscos e Desastres e visam tornar o Rio Grande do Sul mais preparado para os efeitos das mudanças climáticas.

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